quinta-feira, 16 de agosto de 2018

O uso do carvão no cultivo de frutíferas e outras plantas



Colocar no fundo do berço (camada mais profunda) na hora de plantar as mudas. Junto, por cima do carvão, uma pazinha generosa de calçário agrícola ou farinha de casca de ovos, depois cobrir com um palmo de terra e daí seguir normalmente com o plantio.
“A ideia é tentar reproduzir este material usando tecnologia moderna. O que a gente pretende fazer, através da pirólise, é pegar os resíduos que não têm destino, carbonizar esta biomassa e aplicar esta matéria orgânica carbonizada no solo. Com as transformações que vão ocorrer naturalmente este solo vai se parecer muito com a terra preta de índio e nós vamos conseguir atingir o alto índice de fertilidade e retenção de nutrientes.” [3]
É adubação garantida durante anos!
QUAL CARVÃO USAR?
Melhor usar carvão vegetal desses comuns mesmo. De churrasqueira só pode usar cinzas se não tiver sal nem gordura.
Basicamente você está fornendo matéria orgânica carbonizada ao solo, melhorando a fertilidade, a retenção de nutrientes e fornecendo fósforo.
A adição de cálcio permite diminuir a acidez do solo (aumenta o ph)[5] e estabilizar a troca de cátions (EC)[6].
A COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CARVÃO VEGETAL
O carvão vegetal é obtido a partir da queima ou carbonização de madeira, após esse processo resulta em uma substância de cor preta.
No cotidiano o carvão vegetal é utilizado como combustível de aquecedores, lareira, churrasqueiras e fogões a lenha, além de abastecer alguns setores industriais como as siderúrgicas.
O carvão também é usado na medicina, nesse caso chamado de carvão ativado oriundo de determinadas madeiras de aspecto mole e não resinosas.[2]
Composição:
  • Carbono 59.87%
  • Hidrogênio 3.78%
  • Oxigênio 7.01%
  • Enxofre 2.51%
  • Cinzas 26.83%
  • Total 100%
A DIFERENÇA ENTRE CARVÃO VEGETAL E MINERAL
Carvão Mineral é um combustível natural extraído da terra por de processos minerais. É um mineral de cor preta ou marrom prontamente combustível. É composto primeiramente por átomos de carbono e hidrocarbonetos sob a forma de betumes.
Carvão vegetal é uma substância de cor negra obtida pela carbonização da madeira ou lenha. É muito utilizado como combustível para aquecedores, lareiras, churrasqueiras e fogões a lenha.
Considerado um fitoterápico, o carvão vegetal para uso medicinal (carvão ativado) provém de certas madeiras moles e não resinosas (extraído de partes lenhosas, cascas e serragens), obtidos por combustão incompleta, o que lhes confere a capacidade adsorvente. [2]
A MOINHA DE CARVÃO
No Brasil, a produção de carvão vegetal é uma prática bastante antiga,porém, a grande maioria se destina à obtenção apenas do carvão comercial, sem se preocupar em aproveitar os demais componentes. O Brasil é responsável por 38,5% da produção mundial de carvão vegetal, originada de florestas cultivadas no ano de 2007, com um valor estimado de 1,9 bilhão de reais. Este carvão tem como principal destino a indústria siderúrgica, para a produção de ferro gusa e aço (BENITES, 2012).
Segundo Wendling e Paiva (2002), a moinha de carvão é um subproduto do processo de fabricação do carvão vegetal (carvoejamento), encontrado em grande quantidade e custo reduzido, principalmente em empresas que utilizam carvão vegetal como matéria-prima para a siderurgia. É um material que pode ser utilizado para a produção de mudas com finalidade de aumentar a porosidade de substratos, proporcionando plantas com bom crescimento, sistema radicular bem formado e com boa agregação ao substrato.
Pode ser utilizado em propagação por estaquia de forma quase pura na fase inicial de enraizamento das estacas, com bom resultado. É obtido no processo de peneiramento na classificação do carvão vegetal tem uma estrutura altamente porosa que se misturado ao solo ou substrato pode aumentar a porosidade, a capacidade de retenção de água e facilitar a proliferação de microrganismos benéficos (ZANETTI et al., 2003).[1]
A TERRA PRETA DE ÍNDIOS
“Surgido há dois mil anos, o solo conhecido como terra preta de índio pode ser, daqui a três anos, a solução para a agricultura produzida na região, quando uma pesquisa iniciada neste mês [julho/2011) for concluída.
A formação deste tipo de solo era resultado da decomposição de restos de plantas e animais, como mandioca e espinhas de peixes, e materiais orgânicos. Como consequência, a terra tornava-se rica em cálcio, fósforo e outros nutrientes. Para adquirir a coloração escura, a terra era carbonizada. Uma das suas principais características é alta resistência.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Vídeo mostra incrível momento de índios isolados fazendo primeiro contato

No último dia 29 de junho, um grupo de índios isolados fez seu primeiro contato com a "civilização". O grupo de 4 jovens, que vive na região do Acre, próximo da fronteira com o Peru, se comunicou com índios da etnia Ashaninkae com servidores da Funai, em um aldeia chamada Simpatia, improvisada pela Fundação Nacional do Índio, a Funai.

Três dias antes, o grupo já havia sido avistado por integrantes da Funai e por outros índios, porém, o contato não havia ocorrido. O índio Fernando Kampa, dos Ashaninka, foi o intermediador desse primeiro e épico contato com um dos grupos indígenas mais isolados do mundo.

A regra geral da Funai é a de não contato, e este só pode ser feito quando a iniciativa vem dos índios. Apesar da comunicação ser difícil e arriscada, os isolados relataram agressões vindas do território peruano, provavelmente pelos não-índios e talvez por isso, decidiram estabelecer contato, como num pedido de ajuda. Um fato curioso é que um dos isolados portava uma espingarda, provavelmente adquirida após algum tipo de confronto com os não-índios.
Foi um momento perigoso e arriscado, principalmente para os índios isolados, afinal, eles correram o risco de adquirir algum tipo de virose cujo sistema imunológico não esteja preparado. A Funai ainda não divulgou mais informações sobre os motivos desse contato, mas relatou que nesse último mês, outros oito índios isolados retornaram à Aldeia Simpatia.

sábado, 19 de julho de 2014

Noni, uma fruta pouco conhecida mas muito valiosa!

Reparei que na esquina da minha casa tinha uma arvore cheia desse fruto, mais ninguem para pegar, entao resolvi pesquisar.
 Então decidi que este seria o artigo da semana! Encontrei mais artigos científicos do que acreditava achar. Bom então vamos às evidências da ciência:
Fonte: Google Imagens
A espécie Morinda citrifolia (Noni) é uma árvore de origem do sudoeste asiático, foi difundida através da Índia, do Oceano Pacífico até as ilhas da Polinésia Francesa. Os polinésios utilizavam o noni para fins medicinais  há mais de 2000 anos. 

No Brasil não é muito difundida e por isso não existe produção em larga escala, a maioria vem de exportação.

Fonte: Google Imagens

Vale ressaltar que a ANVISA não considera o Noni como ingrediente para ser utilizado com fins terapêuticos, pois não existem comprovações científicas o suficiente para afirmar os benefícios.



Apesar da escassez de estudos, alguns demonstram os benefícios do Noni:
  • Anti-inflamatório: reduz a dor e o inchaço, trata condições inflamatórias e fortalece ligamentos enfraquecidos. 
  • Alto teor de vitamina C:  ultrapassa a acerola, o abacaxi, o caju, o mamão e a pérola.
  • Reduz a pressão sanguínea e a inflamação das articulações, acaba com infecções internas e externas, 
  • Anti cancerígeno: previne o crescimento de células pré-cancerígenas; contém  alcaloides que regeneraram células danificadas
  • Antioxidante:  redução de radicais livres e inibição da peroxidação lipídica, prevenindo ou reduzindo o desenvolvimento de patologias associadas ao estresse oxidativo.
  • Auxilia o sistema imunológico e aumenta a capacidade das células na absorção de nutrientes. 

ATENÇÃO: o noni não é indicado para mulheres gestante e  em amamentação, pois pode provocar aborto. 

Fonte: Google Imagens
Então pessoal, é meio difícil encontrar esta fruta aqui no Brasil, provavelmente em hortifruits mais sofisticados e em empórios talvez você encontre. Estou me lembrando agora, acho que comprei uma vez o Noni achando que era atemoia, que é esta fruta aqui:

Fonte: Google Imagens Atemoia


Até que parece um pouco vai... Para ser sincera não me lembro do gosto, mas devia ser parecido com o da atemoia, pois não achei que era outra fruta quando comi. 


Mas, para quem achar e comprar, parece ser um ótimo aliado para ter em casa né?

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Reciclagem de Garrafa Pet.

Reuni fotos de objetos feito de Garrafa Pet, Vale a pena dar uma conferida.


Ideias simples e ecologicamente corretas

Recicle facilmente

Reciclagem e criatividade

Recicle mais

Aproveite as garrafas pet

Reciclar e fazer arte
Reciclagem criativa

Qual a diferença entre reciclar e reutilizar?

Reutilizar
Jogar algo que pode ser recriado diretamente no lixo esvazia as chances de se aproveitar todas as possibilidades de um mesmo objeto. Móveis podem ganhar novas roupagens e funções, porcelanas repletas de parafina podem iluminar o ambiente como velas estilizadas, folhas de rascunho podem virar cadernos e blocos de anotação… aproveite a internet, ótima ferramenta para encontrar boas ideias de reutilização e reaproveitamento. 

Buscar novos significados para os pertences é um excelente convite à criatividade e ajuda a diminuir a demanda de consumo que alimenta as cadeias produtivas, polui o meio ambiente e prejudica a sociedade.
Reciclar

Bicicleta de plástico reciclado produzida no Brasil

camisa feita de garrafa pet
Colocar objetos em um novo ciclo de produção: eis o que se faz ao “re-ciclar”. Diferentes técnicas de reciclagem constituem um mercado que gera empregos, economiza energia e origina matérias-primas para fabricação de outros bens – o que é mais econômico e sustentável do que começar o ciclo do zero, com recursos extraídos primariamente da natureza. A coleta seletiva doméstica tem um papel importante nisso tudo. Em casa, duas lixeiras são o suficiente: uma para os resíduos orgânicos – como cascas de frutas e restos de verduras que pode ser transformados em adubo por meio de compostagem no quintal – e outra para os secos.
Quando os resíduos são separados corretamente, o índice de aproveitamento passa de 70%. Exigir programas de reciclagem dos governos locais também é essencial para que o objetivo final seja de fato atingido. Uma pesquisa do Ipea apontou que apenas 8% dos município brasileiros têm estrutura para reciclagem. O alumínio é o campeão no País, com índice de 90%. Isso se deve ao alto valor de mercado de sua sucata, associado ao elevado gasto de energia necessário para a produção de alumínio metálico. Para o restante dos materiais, à exceção das embalagens longa vida, os índices de reciclagem variam entre 45% e 55% .